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Comprar apólice é um custo ou um investimento?

Seguro, um investimento? Na opinião de alguém, sim. "A morte e os acidentes são situações às quais estamos expostos; é preciso administrar esses riscos, para não colocar a perda o patrimônio construído ao longo de toda uma vida".

Preocupação pode ser compartilhada por milhares de brasileiros, mas a decisão de investir nesse produto financeiro não reflete o comportamento da maioria deles. O problema é econômico, mas também cultural.

Suas economias podem não ser suficientes para retiradas mensais mas, saiba que a concorrência entre as companhias produziu uma pequena revolução nesse mercado nos últimos anos. Por revolução entenda-se ampliação nas coberturas. Os preços das apólices não ficaram mais competitivos, mas os planos, hoje, são mais flexíveis e cobrem mais situações de risco.

Custo ou investimento? Nem uma coisa nem outra, dizem os especialistas. Seguro de vida — residencial ou de acidentes pessoais — é um produto indicado a quem está preocupado em preservar patrimônio e em fazer planejamento financeiro.

"Acidentes acontecem e, às vezes, obrigam a pessoa a interromper ou reduzir a atividade profissional; incêndios em residências podem comprometer o investimento que uma pessoa fez ao longo de toda uma vida" diz Maurício Accioly, vice-presidente da RealSeguros.

Mas o brasileiro, apesar de todo esforço dos corretores de seguro em convencê-lo do contrário, está mais inclinado a pensar que comprar uma apólice de seguro é jogar dinheiro fora. Basta observar os números da indústria.

Da receita total da indústria seguradora, de R$ 22 bilhões no ano passado, incluindo planos de previdência privada e títulos de capitalização, os planos individuais representaram apenas 20%; empresas que contratam seguro para seus funcionários responderam pelos restantes 80%.

Ainda longe de se comparar à indústria dos Estados Unidos, que, com uma receita de US$ 1 trilhão, é a maior do mundo, a brasileira já começa, entretanto, a seguir a linha de diversificação oferecida pelas companhias norte-americanas. "Os produtos disponíveis, hoje, são feitos na medida do bolso e das necessidades do freguês", garante o presidente da Fenaseg.

Se garantir o futuro de sua família, em caso de você faltar, ou mesmo o seu, em caso de um acidente que o force a reduzir a atividade profissional, faz parte de suas preocupações, então, confira o que a indústria de seguro tem a lhe oferecer.

Comece fazendo as contas. Quanto você vai precisar segurar? Depois, pesquise os preços das apólices cujas indenizações, em caso de morte ou de acidente, se ajustam às suas necessidades.

Cuidado ao comparar preços: eles variam muito de acordo com a cobertura oferecida e a faixa etária do segurado.

A idade máxima para a compra das apólices também é bastante variável.

Não assine o contrato sem ler atentamente suas cláusulas.






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